A celebração do Batismo do Senhor inicia o Tempo Comum da Igreja. Ela marca a manifestação do Senhor como o Cristo e também o início de sua vida pública. É uma festa muito antiga na história da Igreja, sendo celebrada desde o século II.

A Igreja do Oriente já celebrava a Epifania e o Batismo de Jesus no ano 300, em 6 de janeiro, enquanto a Igreja do Ocidente comemorava essa festa apenas na Liturgia das Horas.

Em 1969, com a reforma litúrgica, esta festa foi marcada no Domingo após a Epifania. Onde a Solenidade da Epifania não puder ser celebrada no dia 6 de janeiro, pode ser no domingo, entre 2 e 8 de janeiro, e a Festa do Batismo na segunda-feira após a Epifania.

No episódio bíblico do batismo de Jesus, o Pai diz: “Este é meu Filho, Nele Eu pus o meu agrado” (MT 3, 17). O amor eterno do Pai acompanha o Filho e se agrada do modo como cumpre a Sua missão.

Jesus é batizado por João nas águas do Rio Jordão. Mesmo sem pecado ele se dispõe a receber o batismo. Um batismo de conversão que é sinal do NOVO BATISMO que ele mesmo inaugura com a sua Paixão e Ressurreição. Assim nos tornamos homens novos, na medida em que aprendemos a reconhecer a vida como dom de amor e a viver deste Amor.

Em nossa vida, através do Batismo, nos tornamos filhos de Deus em definitivo. Já não somos mais escravos, ou servos, somos filhos amados e devemos amá-Lo como Cristo o ama.

Devemos ser filhos, nos relacionar com o Pai e fazer tudo para honrá-lo, fazendo Sua vontade. Jesus é o modelo de filho, pois, através do seu batismo nos faz filhos e nos ensina a sermos filhos. Ele mesmo nos ajuda, e seu Espírito que nos fortalece nos permite dizer com simplicidade e verdade: SOMOS FILHOS DE DEUS.

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