Apadrinhamento afetivo: oportunidade de amor e aprendizado mútuo

A Casa Lar Aliança é um lugar onde histórias de amor, afeto e esperança ganham vida. Por meio do programa de apadrinhamento afetivo, crianças e adolescentes têm a chance de vivenciar uma realidade familiar, enquanto padrinhos encontram uma oportunidade de fazer a diferença na vida desses jovens. Criando um vínculo de aprendizado constante e uma troca humanizada e acolhedora, essa conexão, que pode continuar mesmo após os dez anos, torna o padrinho uma referência fundamental na vida do afilhado.

Para entender mais sobre essa iniciativa inspiradora, conversamos com Daniel Henrique Agostini de Mendonça, gerente das Casas Lares Aliança I e II. Confira!

  1. Como posso me tornar um padrinho afetivo? Quem devo procurar ou onde posso me inscrever?

Daniel: Para se tornar um padrinho afetivo, é recomendado entrar em contato com a Casa Lar. A equipe técnica estará disponível para fornecer informações sobre os requisitos, procedimentos e encaminhamentos necessários para participar do programa.

  1. Qual é o impacto do apadrinhamento afetivo na vida do acolhido e do padrinho?

Daniel: O apadrinhamento afetivo tem um impacto significativo na vida tanto do acolhido quanto do padrinho. Para o acolhido, ter um padrinho afetivo proporciona um vínculo seguro e estável, apoio emocional, orientação e experiências enriquecedoras fora do ambiente institucional. Para o padrinho, o apadrinhamento afetivo traz alegria, satisfação pessoal e a oportunidade de fazer a diferença na vida de uma criança ou adolescente.

  1. Qual é a diferença entre um padrinho afetivo e a adoção? Como o apadrinhamento afetivo complementa a trajetória de vida do acolhido?

Daniel: A adoção estabelece uma relação de filiação permanente entre a criança ou adolescente e a família adotiva, com todos os direitos e responsabilidades parentais. O apadrinhamento afetivo, por sua vez, oferece um apoio afetivo e socioeducativo para o acolhido, complementando sua trajetória de vida ao proporcionar uma rede de apoio afetivo e oportunidades adicionais de desenvolvimento fora do ambiente institucional.

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  1. Quais são os critérios para se tornar um padrinho afetivo? Quais avaliações são realizadas pela equipe técnica do Serviço de Acolhimento e Judiciário?

Daniel: Geralmente, são realizadas avaliações pela equipe técnica, que envolvem entrevistas, análise de histórico pessoal, visitas domiciliares, verificação de antecedentes e outras avaliações para garantir a idoneidade e o comprometimento do padrinho afetivo. Caso aprovado pela equipe técnica, os possíveis padrinhos afetivos são encaminhados para a Vara da Infância e Juventude para uma nova avaliação pelas técnicas de referência do judiciário.

 

  1. Por quanto tempo é possível ser padrinho de uma criança ou adolescente na Casa Lar? Qual é a importância da continuidade e estabilidade no relacionamento?

Daniel: A continuidade e estabilidade no relacionamento são fundamentais para promover um vínculo afetivo saudável e oferecer suporte contínuo ao acolhido. Entendemos que o padrinho afetivo estará presente na vida de seu afilhado durante toda a vida, oferecendo apoio e orientação em cada fase do desenvolvimento.

 

  1. Qual é o papel mais importante do padrinho afetivo no apadrinhamento? Preciso me preocupar em oferecer bens materiais ao afilhado?

Daniel: O papel mais importante do padrinho afetivo é oferecer um relacionamento afetivo e seguro para o acolhido. Isso envolve estar presente, ouvir, encorajar, apoiar e compartilhar experiências significativas. O apadrinhamento afetivo não se baseia apenas em fornecer bens materiais, mas sim em estabelecer um vínculo emocional duradouro e promover o desenvolvimento pessoal e social da criança ou adolescente.

 

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  1. É necessário morar em São Paulo para ser um padrinho afetivo de uma criança da Casa Lar? Qual é a disponibilidade necessária para o contato com o acolhido?

Daniel: Embora as políticas e diretrizes possam variar de acordo com a região, geralmente não é necessário morar em uma área específica, como São Paulo, para ser um padrinho afetivo de uma criança da Casa Lar. No entanto, é importante ter disponibilidade para estabelecer um contato regular e participar de atividades programadas, como visitas e eventos, para manter o relacionamento com o acolhido.

 

  1. Quantas crianças ou adolescentes é possível apadrinhar? Existem exceções para casos de grupos de irmãos ou outros cenários?

Daniel: O número de crianças ou adolescentes que é possível apadrinhar pode variar. Em alguns casos, é possível apadrinhar uma única criança ou adolescente, enquanto em outros casos pode haver exceções para grupos de irmãos, permitindo o apadrinhamento de todos os irmãos juntos. É importante obter informações específicas junto à Casa Lar para entender as possibilidades e restrições em relação ao número de afilhados.

 

Se você deseja ser um parceiro desta iniciativa ou para mais informações e contato, clique aqui!

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