A higiene pessoal no plano divino

Em tempos de pandemia, uma das melhores maneiras de se prevenir de qualquer contágio é cultivar hábitos de higiene. Muitos deles foram dados à humanidade desde os tempos bíblicos.

Higiene e o culto

Você sabia que o hábito de higiene também é bíblico? No livro do Levítico, quando o povo de Israel organizava sua vida no deserto, a limpeza e a assepsia transcendiam o contexto da época.

Nenhum povo sabia da existência de microrganismos causadores de doenças e, mesmo assim, os hebreus mantinham o hábito de purificar as mãos, vestes, corpo, utensílios domésticos e de culto.

As normas rígidas de purificação vinham do próprio Deus e de maneira impressionante, doenças que dizimavam os povos vizinhos não se abatiam sobre Israel:

“O Senhor apartará de ti toda a enfermidade; e não permitirá que te toque nenhuma daquelas funestas epidemias do Egito, que conheceste, mas ferirá com elas todos os que te odeiam” (Dt 7, 15).

O povo seguia tais normas porque estavam intimamente ligadas ao rito, ao conceito de “estar puro diante do Senhor”. Foi através desta prática que Deus preservou seu povo, para que ele pudesse transmitir suas promessas e nos dar o Salvador.

Nos dias de hoje

Em entrevista ao Jornal Estado de São Paulo, o infectologista Edmilson Migowiski (RJ) afirmou que os cuidados dos brasileiros em realizar o simples gesto de lavar as mãos, reduzirá não só o contágio pelo novo coronavírus, como também a incidência de outras doenças infecciosas.

O risco de contrair doenças virais, como a gripe, mononucleose e o norovírus reduz em 40%. Tal hábito também evita diarreias, infecções estomacais, conjuntivite e dores de garganta.

Podemos adotar hábitos de outras culturas como a japonesa. Além de serem exemplo de disciplina e organização, quando o assunto é limpeza, eles não brincam.

Eles têm o hábito de tirar os sapatos ao chegarem em casa. Em todas as residências há um degrau mais baixo na entrada principal da casa. Ali ficam os sapatos usados para andar na rua.

Eles entram de meias ou calçam uma espécie de pantufa. Isso ajuda a evitar contaminações, além de deixar a casa limpa.

O uso de máscaras é constante por lá. Há uma grande incidência de alergias causadas por pólens e, para evitá-las, muita gente já se habituou a usar máscaras.

Quando uma pessoa está resfriada, também utiliza a proteção para não contaminar outras pessoas.

Nada de apertos de mãos, beijinhos e abraços calorosos. O japonês faz a inclinação tradicional chamada “Oiji”.

Sempre carregam consigo um pacotinho de lenço de papel e lenço umedecido para proteger a boca e o nariz ao espirrarem e para limparem as mãos.

Para refletir

Enfim, percebemos que preservar a vida não é só um instinto básico presente em nós, mas, é a vontade do nosso Criador. Cada vida humana importa e por isso reforçamos o convite de evitarmos o máximo sair de casa. Mas, se não for possível, adote hábitos saudáveis de higiene para a proteção de todos os que você ama.

Com informações de

Jornal Floripa

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