No terceiro e último dia deste tríduo de reflexões, recordamos com profundo afeto o dia da Páscoa eterna de Maria Madalena, missionária da Aliança de Misericórdia, que partiu para a casa do Pai no dia 2 de outubro de 2018. Aos 38 anos, sua missão terrena se encerrou, mas seus frutos continuam a florescer abundantemente.

Tatiele Clara, que esteve ao seu lado até o fim, relembra com emoção o impacto de sua partida: “A ausência física de Maria foi sentida por todos nós, mas seu espírito alegre e acolhedor permanece vivo. Mesmo em momentos de cansaço, ela era aquela que trazia paz, alegria e esperança”.

A passagem do Evangelho escolhida por Maria Madalena como sua palavra de vida parecia já apontar para o mistério de sua missão: “Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele permanece só. Mas, se morre, dá muito fruto” (Jo 12, 24-26). Esse versículo se concretizou não apenas em sua vida missionária, mas também em sua Páscoa eterna.

“Após sua partida, muitos sinais nos mostraram que Maria Madalena estava em paz, unida a Deus. Ela faleceu depois da festa de Santa Teresinha e dos Santos Anjos da Guarda, a quem ela tinha grande devoção. Esses detalhes nos trazem consolo e certeza de sua intercessão”, compartilha Tatiele.

Maria Madalena não apenas plantou sementes de amor e esperança durante sua vida; ela continua a interceder por aqueles que seguem sua missão. Sua Páscoa eterna não foi o fim, mas o início de uma nova fase de intercessão junto a Deus. “Mesmo sem sua presença física, sentimos sua intercessão na missão, guiando nossos passos”, afirma Tatiele.

Neste dia, somos convidados a celebrar não apenas sua partida, mas o legado que ela deixou. Maria Madalena, como o grão de trigo que caiu na terra, deu muitos frutos e continua a ser uma fonte de inspiração. Que sua vida e seu testemunho nos animem a perseverar em nossa caminhada missionária, confiantes na intercessão daqueles que nos precederam na Páscoa eterna.