A vida de Maria Madalena foi marcada por uma alegria contagiante, capaz de iluminar os momentos mais difíceis. Quem a conhecia sabia que seu sorriso e sua leveza eram verdadeiras fontes de esperança, especialmente em meio às dificuldades do dia a dia missionário.

Tatiele Clara, que dividiu a missão com Maria em 2018, recorda essa característica com carinho: “Era raro ver Maria Madalena triste. Mesmo nos momentos de cansaço, ela estava sempre sorrindo e fazendo o possível para alegrar a todos ao redor. Quando ela percebia que os irmãos estavam abatidos, ela dava um jeito de mudar o ambiente, fosse contando uma história engraçada ou trazendo algo especial para a mesa, como um lanche que ela conseguia providenciar”.

Essa sensibilidade de Maria Madalena para com os outros era algo marcante. Ela conseguia enxergar o que cada um precisava e, com simplicidade, oferecia conforto e alegria. “A mesa, para nós, era um lugar de comunhão e alegria”, conta Tatiele. “Maria fazia questão de que todos se sentissem parte da família, sempre garantindo que houvesse um lugar para mais um. E sua presença era assim, leve, humana. Conviver com ela era sentir-se acolhido”.

Além dessa leveza, Maria Madalena era também uma missionária dedicada à intercessão e à oração. Nos últimos meses de sua vida, ela estava acompanhando casais da Paróquia, mesmo sem muita experiência no assunto, mas sempre buscando dar o melhor de si. “Ela vivia um propósito de oração pelas famílias e casais, porque dizia que queria viver sua intimidade com Jesus também em intercessão por eles”, relata Tatiele.

Esse desejo por Deus, somado à sua alegria em servir, fazia de Maria Madalena uma verdadeira referência de vida missionária. Seu testemunho é uma inspiração para todos nós, que somos convidados a seguir o caminho que ela trilhou, sempre com um coração alegre e disposto a servir.