No dia 13 de junho de 2025, a Aliança de Misericórdia recorda 11 anos da Páscoa Eterna de José Antônio de Oliveira, conhecido como José Pio de Jesus. Sua vida, é lembrada por seu ardente amor a Deus e à missão.

Nascido em Vera Cruz, São Paulo, José Pio ingressou na Comunidade de Vida da Aliança de Misericórdia em 2008, respondendo ao chamado vocacional ao sacerdócio. Ele residia na Missão de São José dos Campos/SP, onde testemunhava o Evangelho com simplicidade, alegria e profunda vida de oração.

José Pio cursava Filosofia na faculdade local, por causa de sua vocação ao sacerdócio e foi em um desses dias, a caminho da faculdade, que o Senhor o chamou de volta para Casa do Pai. No dia 13 de junho de 2014, José Pio faleceu em um trágico acidente na rodoviária de São José dos Campos, aos 37 anos.

Um coração que já pertencia ao céu

O ano de sua partida foi também o ano em que escolheu Santo Antônio de Pádua como seu “santo do ano” e adotou como Palavra de Vida uma frase marcante do santo franciscano:

“Ó meu Senhor Jesus, eu estou pronto a seguir-Te mesmo no cárcere, mesmo até a morte, imolar a minha vida por Teu amor, porque sacrificaste a Tua vida por nós.”

Essa escolha revela a profundidade de sua intimidade com Deus e o espírito de total entrega e imolação, tão característico dos santos.

Uma carta que revela sua alma missionária

Em seus últimos dias, José Pio também expressava, em palavras cheias de fé, o que carregava no coração diante do sofrimento. Em uma mensagem enviada pouco antes de sua partida, escreveu:

“Padre, sua benção. Nós também da missão de São José dos Campos estamos sofrendo bastante, mas é isso que o senhor falou: é necessário que soframos e morramos para gerar novos cristãos. Passo por um tempo bem difícil com minha mãe, que irá fazer cirurgia no dia 05/06/2014 de uma metástase no osso da tíbia. E também comigo, ao se deparar com meus limites, vejo que realmente é pela graça de Deus. Assim, refletindo, o Senhor nos convida a um verdadeiro abandono de tudo para sentirmos o consolo de Deus pai. Agradeço por tudo o que nos ensinou e mostrou a cada momento, de que vale a pena todo sofrimento.”

Essas palavras revelam não apenas um momento de dor, mas um coração que já se unia ao Cristo Crucificado, reconhecendo no sofrimento um caminho fecundo de comunhão com Deus e de salvação para o mundo.

Neste dia de memória, unimo-nos em oração e gratidão pela vida doada desse nosso irmão que hoje intercede por nós junto com toda a família Aliança de Misericórdia no céu.