São João Bosco, dom de Deus para a Igreja!
Em 1988, por ocasião da celebração dos 100 anos da morte do pobrezinho dos Becchi, São João Paulo II, proclamava São João Bosco como Pai e Mestre de toda a juventude. Um dom não só para a família salesiana, mas para toda a Igreja Católica.
Dom na Evangelização dos Jovens
Hoje chamamos de “pastoreio” o que Dom Bosco fazia com naturalidade com os jovens dos oratórios. A proximidade do santo com os jovens, não dava a ele apenas o controle sobre as atividades e situações, mas lhe dava autoridade sobre aqueles corações.
Ele brincava, rezava, fazia as refeições, atendia confissão. Tudo ali, no pátio, na paróquia, na capela, na escola. Onde os jovens estavam, lá estava também Dom Bosco para ser um com aqueles que ele tanto amava.
Em sua “pedagogia”, Dom Bosco lembra que “não basta amar os jovens, eles precisam saber que são amados”. Amar muitos amam, mas poucos demonstram na presença, no cuidado, no toque, no participar da realidade.
Desde pequeno, Dom Bosco fazia de tudo para chamar a atenção: era equilibrista, mágico, fazia pequenos shows. O preço pela apresentação? Rezar com ele ao final de cada “espetáculo”. E assim cresceu, cumprindo sua missão de transformar “lobos” em “ovelhas”, como no seu primeiro sonho profético, o “sonho dos 9 anos”.
Dom na devoção à Nossa Senhora
Ah, Dom Bosco era um grande devoto de Nossa Senhora. Não só devoto, mas um filho apaixonado e confiante em sua Doce Auxiliadora.
Desde cedo Dom Bosco criou um grande amor pela Mãe de Jesus. Sua mãe, a Mamãe Margarida, foi a grande responsável por isso. No “sonho dos 9 anos”, a Virgem apareceu ao pequeno e ali já falou de sua missão.
No sonho, diante da atitude de João em querer educar na base do grito os seus amigos que falavam palavrão e agiam se cordialidade, a Virgem Maria educava o menino João: “Não com pancadas, João, mas com amor no coração”.
Ele ouviu atentamente esse ensinamento da Mãe do Bom Pastor e, como nas Bodas de Caná, viu muitas águas serem transformadas nos melhores vinhos, servidos ao mundo como remédio para as feridas da humanidade.
No fim de sua vida, São João Bosco, já com fama de santidade e com muitos feitos realizados, deu a dica e revelou o segredo do “sucesso” de sua missão com os jovens, em especial, com os mais pobres: “foi Ela (Maria) quem tudo fez!”.
Dom na obediência à Igreja e ao Papa
Em tempos de “preferências” por esse ou aquele Papa, Dom Bosco nos ensina que, independente de quem seja o Sumo Pontífice reinante, ele é o Doce Vigário de Cristo na terra, a quem devemos total obediência.
O Papa é o ponto de unidade da Igreja, é aquele que garante que caminhemos num mesmo sentido. Dom Bosco, dizia, “Ninguém pode ser católico se não estiver unido ao Papa”. Essa frase é um “tapa na cara” dos que teimam em dividir a Igreja!
Ainda sobre o amor ao Pontífice e à Igreja, o pobrezinho dos Becchi, que sempre fez tudo sob o olhar da Igreja, dos bispos e do Papa, até mesmo passando por diversas podas e humilhações, exortava: “Qualquer sacrifício é pouco quando se trata da Igreja e do Papa”.
Rezemos a Dom Bosco
Peçamos, então, a Dom Bosco, a graça de amarmos a Igreja, a Virgem Maria e os jovens, principalmente os mais pobres.
Oh, Dom Bosco Santo, que com tão grande amor e zelo, cultivastes as múltiplas formas de ação católica que hoje florescem na Igreja, concedei às suas associações o maior progresso e desenvolvimento. Redobrai, em todos os corações, a devoção à Santíssima Eucaristia e a Maria Auxiliadora dos cristãos.
Acrescentai neles o amor ao Papa, o zelo pela propagação da fé, um solícito esmero pela educação da juventude e grandes entusiasmos para suscitar novas vocações sacerdotais, religiosas e missionárias. Fazei que, em cada uma das nações, fomente-se e inicie a guerra contra a blasfêmia, o mal falar e a imprensa ímpia; fazendo surgir em todas as partes novos cooperadores para as diversas formas de apostolado recomendadas pelo Vigário de Cristo.
Infundi em todos os corações católicos a chama de vosso zelo, para que, vivendo em caridade difusiva, possam, ao fim de suas vidas, recolher o fruto das muitas obras boas praticadas durante ela.
Rezar um Pai-Nosso, Ave Maria e Glória.
São João Bosco, rogai por nós!
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