Sábado de Aleluia: Meditação de Santa Teresinha do Menino Jesus sobre a Ressurreição de Cristo

“Eu sou apenas uma pequena flor, incapaz de oferecer grandes coisas; mas, quero fazer o que estiver ao meu alcance para enfeitar o jardim do meu Senhor.” Santa Teresinha do Menino Jesus

Neste Sábado Santo, ou Sábado de Aleluia, enquanto nós e a criação esperamos ansiosamente pelo grito de vitória com a Ressurreição de Cristo que vence definitivamente a morte e o pecado, meditemos com Santa Teresinha sobre a Ressurreição de Cristo.

Santa Teresinha, com sua pequena via, nos traz um caminho de simplicidade e amor, um olhar simples para a ressurreição, como de uma criança.

A ressurreição não é nem de longe algo simples, é o maior acontecimento da história, mas a Santa nos convida a não olharmos tanto para a teologia da coisa, podemos fazer isso amanhã, mas, hoje, olharmos com simplicidade.

Hoje é o dia da espera! Assim como uma criança que espera para abrir um presente, assim nós esperamos ansiosos pelo maior dos presentes, esperamos pela alegria de gritar “Cristo vive!”.

E nesse clima de espera devemos oferecer a Deus aquilo que temos. Muitas vezes não temos grandes coisas, mas podemos ajudar a enfeitar o jardim do Senhor, podemos ofertar a nossa oração, o nosso amor, para que na vigília possamos contemplar a sua Sagrada Face Ressuscitada.

Podemos entregar as nossas boas obras, o nosso trabalho, podemos, como as mulheres que o sepultaram, ofertar o perfume de nossa vida. E, como Maria Madalena, nos dirigir ao sepulcro para vê-lo.

Nessa simplicidade, tendo o coração cheio de amor e gratidão, possamos viver bem o sábado Santo, sabendo que a vida vencerá e Cristo nos salvará.

“Verbo divino, és tu a Águia adorada que amo e que me atrai, és tu que correndo para a terra do exílio tens querido sofrer e morrer para lançar as almas no seio do Eterno Lar da Santíssima Trindade. És tu que, subindo para a inacessível Luz que de agora em diante será tua morada, ainda permaneces no vale de lágrimas, oculto sob a aparência de uma hóstia branca… Águia Eterna, queres alimentar-me com tua divina substância, eu, ser pobre e pequeno, que voltaria ao nada se teu divino olhar deixasse de me dar vida a cada instante… Ó Jesus! deixa-me no extremo da minha gratidão, deixa-me te dizer que teu amor vai até a loucura… Como queres que, diante dessa loucura, meu coração deixe de se jogar em teus braços? Como pode minha confiança ter limites?… Ah! sei, para Ti, os santos cometeram loucuras também, fizeram grandes coisas, pois eram águias…”

Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face

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