Oração e Esperança em Meio à Guerra: A Intenção do Papa Francisco para Dezembro de 2025
Na última intenção de oração de 2025, o Papa Francisco nos convida à solidariedade com os cristãos que vivem em zonas de guerra e conflito, especialmente no Oriente Médio. Por meio de O Vídeo do Papa, divulgado pela Rede Mundial de Oração do Papa, o Santo Padre pede que rezemos “para que os cristãos que vivem em contextos de guerra ou de conflito, especialmente no Oriente Médio, possam ser sementes de paz, reconciliação e esperança”.
Essa intenção especial foi anunciada às vésperas da primeira viagem apostólica do Papa à Turquia e ao Líbano, regiões marcadas por profundas tensões geopolíticas e religiosas. Em sua mensagem, Francisco nos adverte contra a indiferença e nos exorta a sermos “construtores de unidade”, rezando ao Deus da Paz por essas comunidades cristãs que, mesmo em meio ao sofrimento, mantêm acesa a chama da fé.
Sementes de paz no meio das ruínas
O vídeo apresenta testemunhos comoventes de fé perseverante em meio à destruição. Vemos celebrações litúrgicas em vilarejos do Iraque que estão sendo reconstruídos, a força da comunidade paroquial de Gaza e o trabalho indispensável da Cáritas no Líbano, que acolhe os mais pobres e os refugiados com caridade e misericórdia.
Esses relatos reforçam o papel dos cristãos como presença de esperança e reconciliação. Mesmo diante da violência e da insegurança, essas comunidades continuam a testemunhar a fé no Cristo ressuscitado, tornando-se verdadeiras sementes de paz nos lugares mais sombrios do mundo.
Um clamor por paz e unidade
A mensagem do Papa Francisco neste fim de ano nos chama a uma oração comprometida e concreta. Não basta apenas sentir compaixão: é necessário agir espiritualmente, unindo-nos em intercessão por nossos irmãos e irmãs que sofrem. A oração é a arma mais poderosa do cristão, especialmente quando usada em favor da paz e da justiça.
O Oriente Médio, berço do cristianismo, continua sendo um lugar de martírio e resistência cristã. Ao lembrar dessas comunidades, recordamos também o nosso próprio chamado: sermos missionários da paz, testemunhas do amor de Deus e da misericórdia que salva. Que neste tempo de Advento, preparando-nos para acolher o Príncipe da Paz, intensifiquemos nossas orações por todos os que vivem sob o peso da guerra.
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