O domingo da Festa das tendas começou animado, após um momento de adoração e bênção do Santíssimo Sacramento ministrado pelos neodiaconos. Na primeira pregação da manhã os irmãos, Douglas e Vivi Soares partilharam um pouco sobre o tema consagração de vida.

Ambos são consagrados com o vínculo de Holocausto na comunidade de vida da Aliança de Misericórdia e partilharam um pouco da experiência na vida consagrada.

Com base na palavra Jo 10,10 que diz: “Eu vim para que todos tenha vida e a tenham em abundância.”

Partilharam um pouco da alegria que sentiam desde o começo da caminhada, quando ainda na sua cidade natal, Ribeirão Preto se dedicavam a evangelização e gastavam as suas vidas por amor a Deus.

Esse desejo de dar mais, de amar mais, de se consumir por amor a Deus, os levou ao caminho da consagração. Douglas falou da importância de gastar a vida por amor, pois devemos nos preocupar para: “não chegar ao final da vida e se arrepender de ter amado pouco.”

Vivi relembrou que o importante é vivermos o ideal de Jesus, O ideal de Jesus é que possamos ser enxertados na palavra.

Devemos unir as nossas vidas com pessoas que tenham o mesmo propósito que o nosso, o mesmo ideal, e esse ideal vai fazer você ir para águas mais profundas.

Quando Deus chama uma pessoa, ele fecha a janela do natural e abre a janela do sobrenatural, quando Deus chamou o Douglas para a comunidade de vida, ele não sabia que o chamado era ao sacerdócio, o caminho é feito através de um profundo discernimento no qual a fé o alicerce.

Sem a fé não vamos a lugar nenhum, não existe consagração sem a fé, a fé o alicerce para toda a evangelização, para a vida consagrada e mais, para a vida enxertada em Cristo.

Vivi contou que certa vez na evangelização, encontraram um jovem na rua que disse que havia feito o Thalita Kum e que desejava rezar e viver essa experiencia que eles viviam, esse jovem é o neodiacono Rafael Costa que hoje está aqui e vive o seu ministério em favor da Igreja e da Aliança de Misericórdia.

Não devemos ter medo de dar o Sim a Deus, de matar o não e se entregar a Deus, pois essa entrega que faz nascer a esperança na alma. Porque a esperança nasce onde a morte terminou o reinado.

Devemos morrer para nós e nascer um homem novo na esperança, essa morte muitas vezes é dolorosa, mas vale a pena, pois é dessa dor, da cruz de Cristo que nasce a esperança. Da efusão da dor nasce a esperança!

Um momento muito forte na pregação deles foi um testemunho que tiveram: descobriram que o pai estava com câncer, um momento muito difícil, pois estavam em missão, longe de casa. Quiseram voltar atrás, desistir, mas, através da oração e dos irmãos de comunidade, perseveraram em Cristo até aqui, e hoje nós fortalecem com esse testemunho!

A pregação terminou com um momento de oração e efusão onde todos puderam renovar o desejo de se entregar a Deus e viver essa efusão que traz a esperança.