A Santidade Brasileira: Diácono João Luiz Pozzobon é decratado venerável e causa do Padre Léo avança

Na manhã de 20 de junho de 2025, o Papa Leão XIV promulgou o Decreto que reconhece as virtudes heroicas do Servo de Deus Diácono João Luiz Pozzobon, membro do Movimento de Schoenstatt e iniciador da Campanha da Mãe Peregrina, sediado na Arquidiocese de Santa Maria (RS). Com essa proclamação, a Igreja declara que ele viveu as virtudes cristãs: fé, esperança, caridade, justiça, prudência em grau heroico, “mesmo à custa de grandes sacrifícios”. Este ato representa um avanço decisivo no seu caminho rumo à beatificação e canonização.

Além disso, a investigação de um suposto milagre atribuído à intercessão de João Pozzobon está em análise pelos peritos e cardeais em Roma, após conclusão do exame local na Arquidiocese. Uma vez reconhecido o milagre, será possível agendar a sua beatificação em Santa Maria.

O reconhecimento ocorre durante a novena que antecede o 40º aniversário do falecimento do diácono, em 27 de junho, fiéis celebram com orações e eventos online e presenciais no Rio Grande do Sul e nos mais diversos países.

 Quem foi o Servo de Deus João Pozzobon?

Nascido em 1904, em Ribeirão (hoje São João do Polêsine – RS), neto de imigrantes italianos, João viveu imerso na fé, dedicando-se à família, ao trabalho e ao apostolado. Após o falecimento da primeira esposa, foi ordenado Diácono Permanente em 1972, dedicando-se ao batismo, ao matrimônio e à Eucaristia aos enfermos.

Foi também fundou a Vila Nobre da Caridade, com capela e moradias para os pobres, escolas rurais e diversos centros comunitários. Caminhou cerca de 140 mil km com a Imagem Peregrina de Nossa Senhora, levando o rosário e a oração a famílias, escolas, hospitais e prisões. Seu processo de beatificação foi instaurado em 12 de dezembro de 1994.

Mais sobre a Santidade Brasileira: avanços na Causa de beatificação do Padre Léo

No sábado, 21 de junho, encerrou-se a fase diocesana da causa do Servo de Deus Padre Léo, com uma Sessão Solene na Comunidade Bethânia, em São João Batista (SC). Presidida pelo Arcebispo de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jönck, a solenidade contou com a lacração do processo iniciado em 2020 e celebrou a vida desse grande evangelizador da Canção Nova.

O arcebispo destacou na homilia que a santidade não é algo conquistado, mas dom de Deus manifestado pela vida do servo. Recordou a compaixão do Padre Léo pelos pobres e dependentes químicos, e seu empenho em comunicar o amor de Deus. Como testemunhou: “Ele convocava as pessoas a se abrirem e buscarem o amor de Deus.”

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