• Como saber se vivemos um consumismo exagerado

    Como saber se vivemos um consumismo exagerado

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    Como saber se vivemos um consumismo exagerado

Como saber se vivemos um consumismo exagerado

Na Aliança de Misericórdia nós aprendemos que os pobres são os nossos mestres, pois eles nos mostram com suas vidas que Deus nos dá tudo o que nos é necessário e segundo a Sua vontade.

Pobres nossos mestres

Os pobres nos ensinam a viver com aquilo que é necessário, a sermos gratos por tudo o que Deus nos concede, a dividir o pouco que temos, a nos alegrar com tudo o que recebemos de Deus e a nos surpreender com aquilo que Deus nos permite viver.

Em uma reflexão sobre a ganância, o Padre Paulo Ricardo diz que esta é uma sede de Deus desviada para as realidades materiais. O que isso quer dizer?

Existe no ser humano uma sede por Deus, mas que, por diversas vezes, tentamos saciá-la com outras coisas que ao invés de nos satisfazer, nos deixam vazios.

Quanto mais buscamos outras fontes para nos saciar, mais esse vazio aumentará. Essa sede só pode ser saciada por Deus, por Sua presença em nossas vidas.

Na direção errada

Na ânsia de nos saciar e direcionando nosso desejo de Deus para outras fontes, nós tentamos nos preencher com coisas que passam e tornamos essas coisas os nossos deuses, nossos senhores.

Uma das maneiras de se viver a ganância é o consumismo exagerado, reter para nós bens materiais, acumular bens. Nisso, se revela uma sede que é legítima sendo vivenciada de maneira totalmente distorcida.

Por isso, quem acumula, quer acumular cada vez mais, pois não está saciando sua sede, apenas aumentando-a cada vez mais e mais.

Acredito que todos nós em algum momento da vida já nos deparamos com essa realidade de estar comprando algo que não é uma necessidade. Por isso, podemos pensar que esse assunto não é para nós e sim para aquelas pessoas que não conseguem passar por uma loja sem comprar alguma coisa, pois em nossas vidas isso são fatos isolados.

Não perder Deus

Irmãos, devemos estar atentos para não permitir que NADA nos roube de Deus. Muitas situações de pecado começam nos pequenos detalhes e se não vigiarmos, podemos começar a viver sim um consumismo exagerado em muitas coisas.

Cada atitude que temos reflete o que queremos, o que buscamos. Então, eu te convido a pensar: o que você tem adquirido em sua vida?

O que você tem buscado na aquisição desses bens? Tenha a coragem de ser franco com você mesmo e olhar com muita honestidade para sua vida.

Muitas vezes pensamos que o pecado está no outro, mas ele pode estar mais próximo do que imaginamos.

Viver em equilíbrio

Aprendi com um grande irmão de comunidade que onde existe o equilíbrio, Deus ali habita, pois Deus traz equilíbrio e ordem para todas as coisas. Você tem vivido um equilíbrio, uma ordem na sua vida?

Sabemos que Jesus é a Verdade e Ele veio nos revelar o Pai, este Pai que cuida de nós, que nos concede o pão de cada dia. Sem percebermos, essa atitude de adquirir mais do que o necessário é uma atitude de desconfiança em relação ao Pai.

Essa ganância nos faz acreditar que somos nós que devemos cuidar da nossa vida sozinhos, garantir o que precisamos e, assim, vamos deixando de confiar no Pai. Aos poucos, vamos deixando Deus de lado e colocando nós mesmos e as coisas como senhores da nossa vida.

Caminho de conversão

Precisamos viver diariamente uma profunda conversão! Vivemos neste mundo, mas não somos deste mundo e não podemos viver conforme a sociedade atual prega. Ressalto uma vez mais: o pecado começa minúsculo em nossa vida, tão pequeno que não nos assombra.

Depois ele vai crescendo, nos convencendo e quando percebemos, já somos escravos. Vivamos a Verdade em tudo na nossa vida. Cortemos o mal pela raiz em nosso coração, para que apenas cresça o que Deus plantar.

Que os pobres nos ensinem a viver despojados de tudo e entregues apenas à Deus!

“Do pobre nós aprendemos a nos contentar com pouco, a apreciar tudo, a partilhar cada coisa, a nos alegrar na abundância (cf. Fl 4,12ss) sem guardar só para nós o Amor do Pai que supera todo nosso entendimento (cf. Rm 11,33) e que provê a todas as coisas (…).” (No Oceano da Infinita Misericórdia – Pe. João Henrique)

Rosana Ribeiro Menezes da Silva, Psicóloga e Missionária da Comunidade de Vida

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