4 anos de Papa Francisco
ROMA, 13 Mar. 17 / 09:25 am (ACI).- Hoje, 13 de março, faz 4 anos desde que o Arcebispo de Buenos Aires (Argentina), o então Cardeal Jorge Mario Bergoglio, foi eleito Sucessor de São Pedro, tornando-se assim o primeiro Papa latino-americano e jesuíta.
Antes da eleição, os cardeais já tinham concordado que independente de quem fosse eleito, deveria começar uma profunda reforma na Cúria Romana. Nestes anos, Francisco demonstrou ser o Papa para estes tempos e segue chamando a atenção de muitos, dentro e fora da Igreja, por sua simplicidade, desprendimento, audácia e proximidade.
Após um mês de sua eleição, Francisco criou um Conselho para a reforma institucional da cúria, da qual participam 9 cardeais de sua confiança, grupo conhecido como C9.
Uma das tarefas nas quais o Pontífice mais se comprometeu para garantir a transparência financeira do Vaticano é a reforma econômica dos distintos órgãos da Cúria. Criou o Conselho e a Secretaria de Economia, presidido pelo Cardeal George Pell.
No segundo ano, o Papa realizou viagens apostólicas à Ásia, América do Sul (Equador, Bolívia e Paraguai), África, Cuba e Estados Unidos.
Talvez a viagem mais impactante que tenha sido a que realizou às Filipinas e ao Sri Lanka em janeiro de 2015. O Santo Padre celebrou uma Missa em Manila diante de mais de seis milhões de pessoas, um evento que ficará na história como a Eucaristia que reuniu o maior número de pessoas no mundo.
Em abril de 2015, o Santo Padre convocou oficialmente o Jubileu Extraordinário da Misericórdia para que a Igreja colocasse em mais evidência sua missão de ser testemunho da misericórdia e “sejamos misericordiosos como o Pai”.
O Ano Santo começou com a abertura da Porta Santa na Basílica Vaticano durante a Solenidade da Imaculada Conceição, em 8 de dezembro.
Entre os dias 19 e 28 de setembro do mesmo ano, Papa Francisco realizou uma visita apostólica a Cuba e Estados Unidos, a mais longa de seu pontificado.
Em Cuba, o Santo Padre pediu liberdade para a Igreja, defendeu o fim das dinastias e teve uma reunião privada com o falecido presidente e líder da revolução, Fidel Castro. Enquanto nos Estados Unidos, participou do Encontro Mundial das Famílias, na Filadélfia.
No mês de outubro, o Papa Francisco participou do Sínodo dos Bispos sobre a Família, uma reunião mundial de representantes da Igreja em todo o todo para debater sobre os diversos desafios atuais da instituição familiar.
Ao término do Sínodo, reafirmou-se a doutrina católica sobre o matrimônio, sua indissolubilidade; e ressaltou-se a beleza da família e do plano de Deus para ela. Também foi falado sobre a situação dos divorciados em nova união.
Em 2016, Papa Francisco realizou em Havana (Cuba) um encontro privado e assinou uma declaração conjunta com o Patriarca ortodoxo Kirill de Moscou e de toda a Rússia. Este encontro foi o primeiro na história entre um Pontífice e o líder dos ortodoxos russos.
Imediatamente depois, foi para o México, onde realizou uma visita apostólica de 12 a 17 de fevereiro. Segundo as cifras divulgadas pela Conferência do Episcopado Mexicano (CEM), no total mais de 10 milhões e 500 mil pessoas participaram das atividades do Santo Padre.
Em 12 de março de 2016, o Vaticano confirmou que o Papa Francisco iria à Polônia de 27 a 31 de julho daquele ano, por ocasião da celebração da XXXI Jornada Mundial da Juventude.
Em 27 de julho, o Pontífice aterrissou na Polônia, especificamente em Cracóvia, onde presidiu a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a segunda de seu pontificado, depois da realizada no Rio de Janeiro em 2013, onde mais de 3 milhões de jovens celebraram a fé com o Santo Padre.
Também pôde visitar o campo de concentração de Auschwitz, como Bento XVI fez em 2006, e o Santuário Mariano de Czestochowa.
Depois, em um Missa multidudinária celebrada em 4 de setembro na Praça de São Pedro no Vaticano, da qual estima-se que participaram cerca de 120 mil pessoas, o Papa Francisco canonizou Santa Teresa de Calcutá.
No dia 16 de outubro, o Pontífice canonizou sete novos santos no Vaticano, entre eles, o menino mexicano José Sánchez del Río, mártir da guerra cristera, e o sacerdote argentino José Gabriel do Rosário Brochero.
Neste ano de 2017, entre as notícias de mais destaque, esteve o recente anúncio, no dia 10 de março, de que o Papa Francisco viajará à Colômbia, de 6 a 11 de setembro, onde visitará Bogotá, Villavicencio, Medellín e Cartagena.
Fonte: ACI Digital
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