A jornada de São Mateus Evangelista – De cobrador de impostos à pregador do Evangelho

São Mateus Evangelista é um dos quatro evangelistas que narram a vida de Jesus.

Mateus tem uma história muito particular e profunda, pois de cobrador de impostos foi chamado a evangelizar e narrar a história da salvação.

Conhecido também como “Levi” nos Evangelhos, o nome Mateus quer dizer “conselheiro”, ou “dom precoce”.

O Apóstolo foi instrumento de Deus tanto na evangelização como na escritura da história. Foi mártir da Igreja primitiva e grande pregador.

 

Características do Evangelista

Algumas coisas chamam a atenção na história de Mateus. A primeira é a prontidão em responder ao chamado de Cristo, que assim que foi chamado abandonou seu cargo como publicano e seguiu Jesus. Uma disponibilidade de largar tudo e seguir o Senhor.

Logo em seguida, ofereceu um banquete em sua casa, convidando Jesus e os Apóstolos a comer com ele.

A vida de Mateus foi marcada pelo selo da conversão. Ele pregou com humildade e serviu a Igreja até dar a vida por ela.

Escreveu o Evangelho onde narra de forma muito profunda a vida do Senhor, sendo um dos livros mais lidos na Igreja até os dias de hoje, onde narra também, detalhadamente, o episódio da sua conversão.

Ele é um grande exemplo de vida que mudou radicalmente por causa de Jesus: de pecador, de cobrador de impostos à Apóstolo e Evangelista. De homem apegado aos bens materiais à mártir que dá a vida por Cristo.

São Mateus é padroeiro dos banqueiros e contadores.

 

São Mateus e o Papa Francisco

 

A vocação de São Mateus - CaravaggioA famosa obra da “Vocação de São Mateus”, pintada por Caravaggio, entre 1599 e 1600, encontra-se na igreja de São Luís dos Franceses, em Roma.

A pintura é uma das obras mais famosas do pintor, onde mostra o chamado de São Mateus e tem alguns detalhes importantes e muito bonitos.

A vocação de São Mateus e a pintura de Caravaggio marcaram a vida do Papa Francisco, como ele falou sobre si mesmo em uma entrevista ao Padre Antônio Spadaro, publicada na revista “La Civiltà Cattolica”. O Papa se autodefine “um pecador, ao qual o Senhor dirigiu o seu olhar”.

No quadro, “a luz não provém da janela, mas de Jesus. É uma cena que atrai, sobretudo, pela sua ação dramática: o dedo de Jesus aponta para Mateus; ele, por sua vez, aponta para si mesmo, como que pedindo confirmação do seu chamado”.

 

 

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