8 anos de Páscoa Eterna da irmã Rosa Maria
Rosa Maria, ou simplesmente Rosa, como muitos a conheciam, foi missionária consagrada da Aliança. Em 2013, foi vítima de um câncer, e sua vida foi sendo consumida muito rapidamente. Todavia, sempre buscou entregar-se complemente nas mãos de Deus, mesmo em meio às maiores dores físicas e espirituais. Dia 19 de setembro, lembramos os 8 anos de sua Páscoa Eterna.
Conheça mais dessa intercessora, através do relato de dois irmãos de Comunidade.
Amizade enraizada no serviço a Deus
A amizade entre as missionárias Eveline e a Rosa, começou antes mesmo da fundação da Aliança. Já enraizada no serviço a Deus.
“Conheci a Rosa no final do ano de 2000 quando celebrávamos a Missa de Cura e libertação na Igreja São Sebastião, em Perdizes, pois ela participava da RCC.
No ano seguinte, quando mudamos a Missa para a Igreja de Santo Expedito, ela manifestou o desejo de continuar a ser serva na celebração. A partir daquele momento, escolheu fazer parte da Aliança de Misericórdia.
Rosa era ‘pau para toda hora’, sempre disponível e muito atenta a todos que se aproximavam. Uma grande amiga e irmã de Comunidade. Quando descobriu sua vocação dentro da Aliança se entregou totalmente ao chamado de Deus.
Características marcantes da Rosa
Uma das características da Rosa era justamente esta: se entregar com força para o chamado de Deus em sua vida. Ela se tornava uma ‘leoa’ quando o assunto era os filhos, tanto de sangue como os espirituais; não media tempo nem forças para ajudá-los no que fosse possível.
Com ela, fazíamos parte da equipe que organizava os encontros de Cura e Libertação do Pe. Antonello na Casa Restaura-me, e demos início ao grupo Pe. Pio.
Uma outra característica desta irmã era que trabalhava muito; quantas vezes a vi toda descabelada para ajudar uma pessoa, para acompanhar a Comunidade de Aliança (segundo elo), que crescia em São Paulo e em outros lugares, e para fazer atendimento de oração.
Rosa tinha uma característica marcante e acredito que todos lembrem dela assim: qualquer pessoa que se aproximava dela era acolhida com muito carinho.
Para Rosa não tinha diferença, todos eram tratados com olhar de compaixão, seja no atendimento de oração, seja no aconselhamento espiritual, seja para correção. Qualquer pessoa era digna de ser amada”.
Outra característica muito forte era o seu ministério de cura e libertação. Ela dedicou muito tempo a atender as pessoas que estavam enfermas na alma ou vitimadas pela ação do mal em suas vidas. “
Generosidade e Autoridade
Para o missionário Júlio Neto, essas eram outras características fundamentais dessa irmã:
“Todas as vezes que eu me lembro da Rosa, duas palavras me aparecem rapidamente: Generosidade e Autoridade”.
Generosidade
“Generosidade, porque a Rosa, com os pobres, com os ricos ou com os irmãos de Comunidade, sempre era uma pessoa muito generosa e que dividia tudo o que tinha.
Sempre que via algum missionário ou alguém precisando de alguma coisa fazia uma ponte, pedia alguma coisa a alguém para poder ajudar.
Era uma pessoa que não pedia coisas para si e fazia com generosidade para cuidar dos irmãos, em todos os sentidos. Ela era uma mulher também da providência, da ponte de misericórdia”.
Autoridade
“Dentro dessa realidade entra a questão da autoridade. Ela tinha a autoridade que era própria do seu ministério de libertação. Ela rezava muito pela libertação das pessoas e o ministério dela era muito fecundo nesse sentido.
Essa autoridade também era sobre a vida: a Rosa era conselheira. Ela não era só orientadora espiritual das pessoas, ela era alguém que quando você estava passando alguma dificuldade, era alguém confiável que você podia partilhar seu coração. Daí ela usava da autoridade de oração para poder rezar pelas pessoas.
Acredito que generosidade e autoridade são palavras que fizeram parte da vida dessa irmã, que faz tanta falta, mas que com certeza intercede por nós junto a Deus Pai”.
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