Venezuela flagelada pela fome e doença – Fundação Ajuda à Igreja que sofre lança campanha
A Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) lançou uma campanha internacional de oração de doações em prol da Venezuela. Neste link você fica sabendo mais detalhes desta campanha de caridade.
O poder e suas vítimas inocentes
Cerca de quatro milhões de pessoas deixaram a Venezuela devido à grave crise econômica, marcada por uma grande escassez de alimentos e medicamentos, que vivem sob o regime do ditador Nicolás Maduro; os número são da Caritas Internacional.
Na 110ª Assembleia Plenária, os Bispos venezuelanos indicaram que “a situação no país se torna cada vez mais séria”, pois “a maioria da população não tem como enfrentar a hiperinflação monstruosa” e as doenças estão aumentando. Eles disseram em nota oficial:
“O principal responsável pela crise que estamos vivendo é o governo nacional, por sobrepor o seu projeto político a qualquer outra consideração, inclusive humanitária; por suas políticas financeiras erradas” e por “colocar obstáculos no caminho das pessoas que estão dispostas a resolver algum aspecto do problema atual”.
Além da falta de alimentos, a saúde da população está comprometida e doenças que estavam erradicadas como difteria, sarampo e malária, voltaram a aparecer.
A alimentação é escassa e os mais pobres para não morrerem de fome esperam o momento da chegada dos caminhões de lixo.
A inflação na Venezuela em 2017 atingiu 2,616% fazendo com que a geração de riqueza no país caísse 15%. Estima-se que em 2018 a inflação atinja incríveis 13,000%.
Migração forçada
A realidade de pobreza extrema está forçando os venezuelanos a migrarem para os países vizinhos. A maioria está indo para a Colômbia e Brasil nas cidades de Boa Vista (RR) e Pacaraiama (RR).
Números atuais fornecidos pela Casa Civil apontam que em um ano, 127.778 venezuelanos cruzaram a fronteira de Pacaraima (RR) e que até agora mais da metade seguiu para outros destinos ou voltaram para a Venezuela.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), diz em seu site que há mais de 20 organizações ligadas às Igrejas que atuam em Boa Vista e Pacaraima.
Como a maior parte dos benefícios oferecidos pelos poderes públicos é destinada aos imigrantes que estão em abrigos, indica o site, “as iniciativas desses grupos e, especialmente das organizações católicas, tentam estender a mão para os que não conseguem lugar nos abrigos”.
Ter compaixão do próximo
Muitas pessoas têm comentado nas redes sociais, quando citamos a situação de outros países como a Nicarágua, que devíamos olhar também para os problemas do Brasil. É certo, mas, sempre existe um “mas”.
Ter compaixão dos nossos vizinhos nos faz também abrir os olhos para que políticos e governos oportunistas não assaltem nossa nação.
Participemos desta corrente de ajuda e oração aos nossos irmãos venezuelanos. Façamos a nossa parte.
Segundo fonte de ACI Digital
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