Pedro e Paulo na Cidade Eterna
“Pedro não cessa de presidir a partir da sua Sé; ele mantém uma participação eterna em Cristo, o Sumo-Sacerdote”.
A cidade Santa
Neste Ano Santo, vos convidamos a realizar, fisicamente ou em espírito e intenção, uma peregrinação a Roma, ao coração da Igreja Católica.
Mas, é demasiado evidente, Roma não constitui o termo da nossa peregrinação no tempo. Nenhuma cidade santa da Terra constitui esse termo; ele está escondido para além do mundo, no coração do mistério de Deus ainda invisível aos nossos olhos. (…)
Assim é com Roma, cidade em que os santos apóstolos Pedro e Paulo deram, com o sangue, o seu último testemunho.
A vocação de Roma tem origem apostólica; o ministério que nos cabe exercer aqui é um serviço para benefício de toda a Igreja e mesmo de toda a humanidade.
Nossa morada eterna
Mas é um serviço insubstituível, porque agradou à sabedoria de Deus colocar a Roma de Pedro e de Paulo no caminho que, podemos dizê-lo, conduz à Cidade eterna, uma vez que Ele escolheu confiar as chaves do Reino dos Céus a Pedro, que unifica em si o colégio de todos os bispos.
O que permanece aqui, em Roma, não como efeito da vontade do homem mas por uma benevolência livre e misericordiosa do Pai, do Filho e do Espírito, é a “solidez de Pedro», tal como a definiu o Papa São Leão Magno:
“Pedro não cessa de presidir a partir da sua Sé; ele mantém uma participação eterna em Cristo, o Sumo-Sacerdote.
Tendo recebido do alicerce que é Cristo (1Cor 3,11) a estabilidade própria da pedra, ele mesmo, tendo-se tornado Pedro (Mt 16,16), a transmite aos seus herdeiros”.
Exortação «Sobre a alegria cristã» (1975)
Beato Paulo VI (1897-1978)
papa de 1963 a 1978
Segundo Fonte de Evangelho Quotidiano
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