Querem matar o Menino Jesus
“(…) o anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e disse-lhe: “Levanta-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e fica lá até que eu te avise, pois Herodes procurará o menino para o matar” (Mt 2, 13).
Vivemos o tempo do Natal, uma festa cristã que o mundo atual transformou numa comemoração simbólica de amizade universal.
Hoje, vivemos numa era neo-pagã, que não conhece e nem vive os valores cristãos, e, recordar o nascimento de Cristo não faz sentido para muita gente, mas, para o cristão sim.
O mundo, como Herodes, tem medo do Menino Deus, não quer dar o poder da vida para uma criança e procura matá-la de qualquer forma.
Como o rei Herodes
Países da Europa já baniram os símbolos cristãos das vitrines e mensagens de Natal; nada de “Merry Christmans”, agora “Happy Holidays”. Cá no Brasil o “Feliz Natal” se resume a “Boas Festas”.
Os “Herodes”, ateus, militantes do politicamente correto, já ordenaram a matança dos inocentes ( cf. Mt 2, 16-18). Se Jesus está sumindo exteriormente, é porque os corações já decretaram a Sua morte e nós podemos fazer às vezes deste assassino cruel.
Sou rei Herodes quando:
1- Não dou atenção à preparação do Natal, através da participação da liturgia, esquecendo de preparar o coração para acolher o Menino luz.
2- Por vergonha, deixo de expor os símbolos cristãos do Natal (árvore, coroa, presépio) em casa, omitindo a catequese às crianças; perco a oportunidade de falar da história da salvação.
3- Dou mais atenção às compras do que às práticas de caridade, transformando o dia de Natal num mero evento social.
E aos poucos o sinal da Mãe e do Menino deitado numa manjedoura vai sumindo da sociedade, matando a presença de Jesus nos corações.
Como naquela noite fria, a Sagrada Família busca um lugar para que o Filho nasça. Pelo deserto do mundo de hoje, José, Maria e o Menino Jesus, buscam proteção em qualquer lugar, para fugir dos “Herodes” modernos.
Recentemente uma integrante do grupo Femen, invadiu o presépio do Vaticano para tirar a imagem do Menino Jesus. Foi retirada pela polícia e gritava “Deus é uma mulher”. Sem Jesus, o mundo enlouquece, vive uma paranoia descristianizante.
Deixar o Menino Jesus entrar, implica abandonar o poder, o pecado, converter-se, olhar para si e ver que errou o caminho; implica aceitar que o Caminho para a verdadeira paz está em Jesus. Uma alma sem Deus provocará somente destruição ao seu redor.
Estejamos atentos neste advento para que nossa casa interior esteja aconchegante para acolher um Deus que vem ao nosso encontro, frágil como uma criança que precisa dos nossos cuidados.
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